Dores e delícias de uma linda cidade
Resolvi contar a viagem em três partes pra ficar menos pesado e deixar aquele gostinho de "A seguir, cenas dos próximos capítulos".
A primeira escala foi Praga, uma cidade realmente linda. Mas por isso mesmo, lotaaaaada de turistas. Dá um certo mau humor andar no meio daquela multidão. Aquela parte da cidade, dos dois lados do rio, entre o Castelo de Praga e uns quarteirões abaixo da Charles Bridge vive exclusivamente em função do turismo.
Mas aqui estão as coisas fascinantes:
- A harmonia entre os resquícios do período comunista e a vida moderna da cidade. Fiquei completamente encantada pelo metrô. Comunismo puro. Estações grandes e imponentes. Algumas coisas douradas e prateadas. A voz que avisa que o trem vai fechar a porta e partir tem algumas boas décadas. E a frase em tcheco é tão melódica que pedi pra Marcela me ensinar. "Ukoncite prosín výstup a nástup, dvere se zavírejí". Passei dois dias treinando. Agora tô craque. Hahaha! Ficamos hospedadas na casa da irmã dela, numa cidadezinha próxima à Praga, Beroun. Longe do centrão, os resíduos do comunismo são ainda mais visíveis.
- O Slavia Kavárna, esse café da foto aí de baixo. É como se fosse uma Colombo de frente pra o Castelo de Praga. Tão amado pelas pessoas da cidade, que dizem que quando americanos compraram parte do café, o presidente Václav Havel alertou os Estados Unidos que as relações diplomáticas entre os dois países poderiam se complicar se não houvesse um acordo em relação a uma das cláusulas do contrato.
- O Museu do Comunismo. Na propaganda, a descrição do endereço é feita com humor: Em cima do McDonald's, ao lado do cassino. É um museu pequenininho e muito simpático. Dá pra ver pela exposição e pelas ironias por toda a parte o quanto os organizadores do museu odiavam o Stalin e o resto da patota. Uma ótima aula do que foi o comunismo na Tcheco-Eslováquia. Dando um desconto pra alguns exageros e entendendo o humor dos caras, é um dos programas mais divertidos. Clicando aqui, dá pra fazer um tour virtual pelo museu e ter uma idéia do que ele é. E esse é o site do museu.
As fotos estão aqui. Também estão as fotos de Plzen e Karlovy Vary. Plzen passamos de carro. Karlovy Vary é uma São Lourenço a pouquíssimos quilômetros da fronteira com a Alemanhã. Assustador, né? Mas valeu muito a experiência. A arquitetura é uma gracinha. Vale pra passar algumas horas.
No próximo post, eu conto de Bratislava, minha nova paixão.

Dia lindo de sol vendo o Rio Vltava do
Slavia Kavárna, tradicional café reaberto
em 97
A primeira escala foi Praga, uma cidade realmente linda. Mas por isso mesmo, lotaaaaada de turistas. Dá um certo mau humor andar no meio daquela multidão. Aquela parte da cidade, dos dois lados do rio, entre o Castelo de Praga e uns quarteirões abaixo da Charles Bridge vive exclusivamente em função do turismo.
Mas aqui estão as coisas fascinantes:
- A harmonia entre os resquícios do período comunista e a vida moderna da cidade. Fiquei completamente encantada pelo metrô. Comunismo puro. Estações grandes e imponentes. Algumas coisas douradas e prateadas. A voz que avisa que o trem vai fechar a porta e partir tem algumas boas décadas. E a frase em tcheco é tão melódica que pedi pra Marcela me ensinar. "Ukoncite prosín výstup a nástup, dvere se zavírejí". Passei dois dias treinando. Agora tô craque. Hahaha! Ficamos hospedadas na casa da irmã dela, numa cidadezinha próxima à Praga, Beroun. Longe do centrão, os resíduos do comunismo são ainda mais visíveis.
- O Slavia Kavárna, esse café da foto aí de baixo. É como se fosse uma Colombo de frente pra o Castelo de Praga. Tão amado pelas pessoas da cidade, que dizem que quando americanos compraram parte do café, o presidente Václav Havel alertou os Estados Unidos que as relações diplomáticas entre os dois países poderiam se complicar se não houvesse um acordo em relação a uma das cláusulas do contrato.
- O Museu do Comunismo. Na propaganda, a descrição do endereço é feita com humor: Em cima do McDonald's, ao lado do cassino. É um museu pequenininho e muito simpático. Dá pra ver pela exposição e pelas ironias por toda a parte o quanto os organizadores do museu odiavam o Stalin e o resto da patota. Uma ótima aula do que foi o comunismo na Tcheco-Eslováquia. Dando um desconto pra alguns exageros e entendendo o humor dos caras, é um dos programas mais divertidos. Clicando aqui, dá pra fazer um tour virtual pelo museu e ter uma idéia do que ele é. E esse é o site do museu.
As fotos estão aqui. Também estão as fotos de Plzen e Karlovy Vary. Plzen passamos de carro. Karlovy Vary é uma São Lourenço a pouquíssimos quilômetros da fronteira com a Alemanhã. Assustador, né? Mas valeu muito a experiência. A arquitetura é uma gracinha. Vale pra passar algumas horas.
No próximo post, eu conto de Bratislava, minha nova paixão.

Dia lindo de sol vendo o Rio Vltava do
Slavia Kavárna, tradicional café reaberto
em 97

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